quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Espetáculo “Homens” aborda universo masculino


A Mostra de Danças Negras 2011, da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), traz a Uberlândia o espetáculo Homens, de Rui Moreira, a Uberlândia. A apresentação será no sábado (26), 21h, no Teatro Rondon Pacheco, e faz parte das atividades do Mês da Consciência Negra. A entrada é franca.

“Homens” estreou em 2004 e originalmente foi dançado pelo elenco da Cia. SeráQ. de Belo Horizonte. Para a montagem de Uberlândia foram escolhidos seis bailarinos, com trajetória comprovada em técnicas corporais específicas e habilidades artísticas necessárias ao processo e um músico para interagir ao vivo com os dançarinos. Os artistas da área de dança e música foram selecionados através de convocação por edital público.

Na concepção do espetáculo, Rui Moreira organizou as experiências de um grupo criando textos coreográficos que abordam questões psicológicas e filosóficas “masculinas”. O ponto de partida são mitos como o de Narciso e símbolos como o espelho e o reflexo. Também são abordados sentimentos como orgulho e vaidade.

“O trabalho é exemplo de preciosa capacidade de articular informações, desafiar corpos e reorganizar partituras de dança em novos contextos. O conceito do coreógrafo DJ foi exercitado com maestria por Moreira”, comentou o jornalista e crítico de arte Carlinhos Santos, após o espetáculo, que também foi apresentado na 23ª edição do Festival de Dança do Triângulo.

O espetáculo tem a direção de arte, figurinos e cenário de André Cortez e iluminação de Telma Fernandes. Já a trilha sonora consiste de músicas e texturas eletrônicas e acústicas, compostas especialmente para o espetáculo pela banda mineira Mordeorabo, fundindo com citações à quinta sinfonia de Gustav Mahler, Adagietto, e com interferências musicais ao vivo. No elenco, Alysson Aparecido, Emerson de Jesus, Erickson Damasceno, Gustavo Henrique, Iago de Souza, Márcio Leandro e Rui Moreira se revezam no palco.

Sobre Rui Moreira

Envolvido pela dança artística e técnicas acadêmicas, Rui Moreira é um dos mais representativos bailarinos brasileiros. Intérprete com características pessoais e inconfundíveis. Traz em seu corpo as confluências e os contrastes da cultura brasileira. Bailarino, criador e intérprete, além da bem sucedida e premiada trajetória artística na área de promoção de eventos, fez a curadoria de vários eventos, como a Mostra de Dança Contemporânea Arte em Movimento (Belo Horizonte - 2004) e do Festival Internacional de Arte Negra (Belo Horizonte - 2003, 2005, 2006, 2007 e 2009).

Fonte: Secom/PMU
Imagem: norienderien.wordpress.com

Ganhadores do FestUFU arrebatam dois prêmios em festival nacional


A banda Erick Castanho e vozes no vento, ganhadora dos prêmios de Melhor Música e de Melhor Arranjo no Festival Universitário da Canção da Universidade Federal de Uberlândia (FestUFU da Canção 2011), voltou a vencer no último dia 12 de novembro, afirmando a qualidade do grupo. Com a música “Natureza em aquarela” eles arrebataram os prêmios de “Melhor intérprete” e o 2º lugar na classificação geral do XIII Festival Universitário de Música Candanga da Universidade de Brasília (FINCA/UnB).

Eles concorreram na categoria Brasil, realizada em uma única etapa e que promoveu o intercâmbio e a integração cultural e musical entre as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). O Festival – realizado no Centro Comunitário Athos Bulcão, no Campus Darcy Ribeiro da UnB – também premiou as melhores músicas de representantes daquela Universidade. Os jurados avaliaram letra, melodia, arranjo, interpretação e interação com o público.

A banda

Erick Castanho e vozes no vento foi criada para participar do FestUFU da Canção 2011, realizado em outubro, no Campus Santa Mônica da UFU. Além do líder Érick Castanho (voz e viola), o grupo concorreu em Brasília com os seguintes integrantes: Thiago Amuy (baixo), Adele Aud (escaleta e voz), Sérgio Cardoso (violão e voz), Hudson Sant’Ana (percussão) e Giovani Aud (percussão).

Segundo Érick Castanho, aluno do 8º período de Química na UFU, a meta é gravar um CD para divulgar o trabalho do grupo. “A gente tem muita referência da música mineira, do Milton Nascimento, do Dércio Marques [violeiro e “cantador”], mas, no fim, é uma levada nordestina, com arranjo vocal”, diz Castanho citando, ainda, o Quarteto Vagamundo, de Uberlândia e o cantor, ator, violonista e dançarino pernambucano Antonio Nóbrega. Como se as premiações não tivessem nada a ver com a qualidade da banda, afirma, com humildade: “A gente tem muita sorte”.

Fonte: Marco Cavalcanti/Dirco/UFU
Imagem: dirco.ufu.br

UFU faz homenagem a Federico García Lorca


“A guitarra faz soluçar os sonhos/ O soluço das almas perdidas foge por sua boca redonda/ E, assim como a tarântula, tece uma grande estrela para caçar suspiros que bóiam no seu negro abismo de madeira”. (Poesia “As seis cordas”, de Federico García Lorca, extraída da "Antologia Poética", Editora Leitura S. A. - Rio de Janeiro, 1966, pág. 17, tradução e seleção de Afonso Felix de Sousa).

A obra de Federico García Lorca, um dos mais famosos poetas de língua espanhola, vai ser tema do Colóquio Internacional de Poesia e Dramaturgia organizado pela Diretoria de Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (Dicult/UFU). A proposta do encontro, que será realizado de 28 a 30 de novembro, no Campus Santa Mônica, é abrigar as diversas formas de diálogo entre poesia e dramaturgia, a fim de repensar sua tradicional complementaridade.

O colóquio vai promover conferências e mesas redondas com professores da Universidade de Nantes (França), Universidade de Colima (México) e das federais de Uberlândia, Goiás e Alagoas (veja aqui a programação). As discussões vão abordar temas como dramaturgia poética, angústia existencial e angústia criadora e poéticas de resistência: o mítico e político.

Lorca

Federico García Lorca (1898-1936) é um dos mais famosos poetas de língua espanhola do século 20. Socialista, escreveu poemas e peças teatrais célebres (A Casa de Bernarda Alba, Bodas de Sangue, Yerma). Em agosto de 1936, Lorca foi assassinado após ser preso por um deputado católico direitista que alegou que ele era "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver."

Fonte: Renata Neiva/UFU
Imagem: icicom.up.pt

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Circuito Culturarte exibe teatro, música e arquitetura


Nesta quarta-feira, 9 de novembro, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) oferece mais um Circuito Culturarte - “A gente não quer só comida”. Haverá apresentações de teatro, de música e de trabalhos de arquitetura. As atividades acontecem no pavilhão instalado ao lado do Restaurante Universitário do Campus Santa Mônica.

Se apresentam, a partir das 18 horas, o Coletivo Teatro da Margem, com a performance “Território 122 – Trajeto dos Afetos” e o grupo Entre Cantos e Flautas, formado por alunos do curso de Música da UFU, mostra o “Folcloreando na UFU”. Paralelamente serão expostos, no pavilhão, trabalhos premiados no Concurso de ideias de abrigo para um sem-teto, promovido pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da UFU. Neste mesmo espaço, também serão expostos trabalhos do arquiteto, ecodesigner e artista plástico convidado Lufe Lopes.

A exposição de Lufe Lopes, que coordenou o concurso de ideias, continuará, nos dias 10 e 11, na sala de exposições do bloco 1I, também no Campus Santa Mônica. Ele participará, ainda, de uma mesa-redonda, no dia 10, no anfiteatro do bloco 5O, no Campus Santa Mônica. Clique aqui e confira mais informações.

“A gente não quer só comida”

O Circuito Culturarte tem como objetivo desenvolver atividades artístico-culturais nos Restaurantes Universitários da UFU, com caráter pedagógico de atividade curricular complementar, contribuindo para humanizar o ambiente do RU e promover a melhoria da qualidade de vida do estudante universitário.

A atividade faz parte da humanização e reestruturação do restaurante promovida pela Diretoria de Assuntos Estudantis, vinculada à Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (Proex), em parceria com as coordenações dos cursos de Música, Teatro, Artes Visuais, Design de Interiores e Arquitetura e Urbanismo. O projeto também conta com o apoio da Diretoria de Cultura (Dicult).

Fonte: Marco Cavalcanti/UFU
Imagem: UFU

sábado, 5 de novembro de 2011

Cineclube Cultura de novembro traz musicais de Fred Astaire

Um dos mais célebres atores e dançarinos do cinema norte-americano é destaque do Cineclube Cultura de novembro. Clássicos estrelados por Fred Astaire serão apresentados a partir do próximo sábado (5), em sessões gratuitas na Oficina Cultural, a partir das 20h.

O Cineclube Cultura é um projeto idealizado pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e acontece mensalmente com exibições de filmes que giram sempre em torno de um eixo temático. Em cada edição, o público tem a oportunidade de conferir produções de vários países que marcaram época.

Para iniciar a série de clássicos de Fred Astaire, serão exibidos neste final de semana os filmes: A Roda da Fortuna e O Picolino. Outros filmes serão apresentados nos dias 19, 20, 26 e 27. Confira a programação:

Cineclube Cultura – Novembro/2011 – Fred Astaire

Dia 5 – Sábado

A Roda da Fortuna (The Band Wagon, EUA, 1953)
Direção de Vincente Minnelli
Com Fred Astaire, Cyd Charisse, Oscar Levant, Jack Buchanan, Ava Gardner.

Nessa comédia musical, Tony Hunter é um astro do cinema em processo de desgaste e envelhecimento. Para dar uma guinada na sua carreira, ele aceita participar da montagem de um pequeno musical na Broadway escrito por dois amigos. O diretor do novo espetáculo confere ares modernos para a montagem e inclui a dançarina Gaby Gerard, com a qual Tony não se entende muito bem. Cor, 112 min.



Dia 6 – Domingo

O Picolino (Top Hat, EUA, 1935)

Direção de Mark Sandrich
Com Fred Astaire, Ginger Rogers, Edward Everett Horton, Helen Broderick. Música e letras de Irving Berlin.

O dançarino americano Jerry Travers está ensaiando seu número num quarto de hotel em Londres. Seu sapateado acaba incomodando a bela Dale Tremont, a vizinha do quarto ao lado. Ela aparece para reclamar e, a partir daí, começa uma história de amor. P/b, 100 min.







Dia 19 – Sábado

Ritmo Louco (Swing Time, EUA, 1936)

Direção de George Stevens
Com Fred Astaire, Ginger Rogers, Victor Moore, Helen Broderick. Música de Jerome Kern e letras de Dorothy Fields.

Um dançarino e apostador viaja a Nova York para levantar a quantia necessária para poder se casar com sua noiva. Chegando lá, ele acaba se envolvendo com uma bela dançarina novata. P/b, 103 min.



Dia 20 – Domingo

Melodia da Broadway de 1940 (Broadway Melody, EUA, 1940)

Direção de Norman Taurog
Com Fred Astaire, Eleanor Powell, George Murphy, Frank Morgan.

Neste filme da série Melodia da Broadway, Fred Astaire e George Murphy são dois bailarinos que brigam, dançam, sapateiam e cantam, pela atenção da bela Eleanor Powell, tendo como destaque a música de Cole Porter. Essa foi a única vez que Powell e Astaire fizeram um filme juntos. P/b, 102 min.



Dia 26 – Sábado

Meias de Seda (Silk Stockings, EUA, 1957)

Direção de Rouben Mamoulian
Com Fred Astaire, Cyd Charisse, Janis Paige, Peter Lorre, George Tobias.

Ninotchka Yoschenko é uma adorável, porém rígida representante do governo soviético, que está em Paris para salvar seu camaradas dos perigos do Capitalismo. À primeira vista, seu sangue parece mais gelado que o inverno da Sibéria. Mas tudo pode mudar, quando Steve Canfield, um norte-mericano levemente impetuoso, cruzar o seu caminho. Adaptado de show homônimo da Broadway de 1955 e inspirado na comédia Ninotchka de 1939, estrelada por Greta Garbo. Músicas de Cole Porter. Cor, 117 min.


Dia 27 – Domingo

Ciúme, Sinal de Amor (The Barkleys of Broadway, EUA, 1949)

Direção de Charles Walters
Com Fred Astaire, Ginger Rogers, Oscar Levant, Billie Burke.

Josh Barkley e Dinah são casados. Há muito tempo ela pensa em trocar o sapateado pelas peças de teatro. Quando ela parte, Josh se esforça para tê-la de volta. Primeiro filme estrelado por Fred Astaire e Ginger Rogers após uma ausência de dez anos. À época, diziam que a história era um retrato fiel das tensões criativas compartilhadas por ambos na vida real.






Horário: 20 horas
Local: Oficina Cultural - Sala Roberto Rezende
Endereço: Praça Clarimundo Carneiro, 204, bairro Fundinho
Entrada Franca

Fonte: Secom/PMU
Imagem: fnac.pt / produto.mercadolivre.com.br
cineplayers.com / cotacota.com.br
livrariascuritiba.com.br / dublanet.com.br

UFU realiza I Mostra de Filmes Africanos


Você já se perguntou por que algumas pessoas utilizam o jargão “A coisa tá Preta” apenas quando coisas ruins acontecem? Será que “A coisa tá Preta” somente em momentos ruins? Diante desses questionamentos, de 07 a 11 de novembro, a Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PROEX) e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) promovem o evento “A coisa tá Preta! I Mostra de Filmes Africanos e de suas Diásporas”.

Os filmes versam sobre a temática afro racial no Brasil, EUA e alguns países africanos. “O objetivo é refletir acerca do jargão, divulgar e valorizar as diversas manifestações culturais de matriz africana, assim como, incentivar a reflexão, acerca da situação da população negra”, explica João Gabriel, estudante do curso de História e coordenador do Projeto.

A entrada é gratuita e as exibições acontecerão no Anfiteatro E, do Bloco 5O, do campus Santa Mônica.

Programação

Segunda- 07/11

19 horas: Abertura
Documentário: Ônibus 174

Terça-feira- 8/11

8 horas – Filme: 5X Favela - Agora por nós mesmos
14 horas – Documentário: Mestre Pastinha: Uma vida pela capoeira
19 horas – Filme: For Colored Girls

Quarta-feira – 09/11

8 horas – Filme: Moolaadé
14 horas – Filme: Quanto vale ou é por quilo?
19 horas - Documentário: Dr. Mestre João Pequeno de Pastinha: a trajetória do negro no Brasil através da capoeira angola

Quinta-feira- 10/11

8 horas - Filme: Filhas do vento
14 horas - Filme: Atlântico Negro – Na rota dos Orixás
19 horas - Filme: Preciosa - Uma história de esperança

Sexta-feira – 11/11

8 horas - Filme: Aleijadinho – paixão, glória e suplício
14 horas – Filme: Ninguém sabe o duro que eu dei
19 horas – Filme: Grande desafio



Fonte: Eliane Moreira/UFU
Imagem: Divulgação