quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cineclube Cultura traz filmes que ressaltam a paixão dos cineastas pela Sétima Arte

A Secretaria Municipal de Cultura (SMC) exibe periodicamente filmes gratuitos para a população na Oficina Cultural. As sessões fazem parte do Cineclube Cultura, um projeto de caráter cultural, sem fins lucrativos, que apresenta trabalhos de profissionais de vários países.

Em cada edição, o público tem a oportunidade de conferir filmes que marcaram época, em sessões realizadas sempre em torno de um tema específico. Neste mês de maio, o Cineclube Cultura apresenta a mostra “Cinema em Cena”, com produções onde a grande estrela é a própria Sétima Arte.

As sessões são sempre aos finais de semana, a partir das 20h. Veja a programação:

Cineclube Cultura - Maio/2011 - Cinema em Cena

Dia 21 - Sábado

Pela Primeira Vez (Por Primera Vez, Cuba, 1967)



Direção de Octavio Cortazar.

Em 1967, o diretor cubano Octavio Cortazar produziu um curta-metragem de 10 minutos que mostrava o trabalho de dois cubanos que, equipados com um caminhão, um projetor de 16mm e um gerador 2kW, viajaram por vilarejos remotos de Cuba realizando sessões de cinema. O curta mostra a chegada desses homens ao vilarejo de “Los Mulos” onde, em 12 de abril de 1967, cerca de cem pessoas viram um filme pela primeira vez. P/b, 10 min.

Nitrato de Prata (Nitrato D'Argento, França,1996)



Direção de Marco Ferreri
Com László Balogh, Eric Berger, Marc Berman

Nem documentário nem história do cinema, esta obra de Marco Ferreri procura situar as emoções dos espectadores que, nos últimos 100 anos, entraram algum dia numa sala de projeção. O cinema é colocado como um lugar de encontro, acima de tudo. Já nas primeiras décadas do século, as pessoas se reuniam em enormes salas com nomes pomposos como Palácio, Império, Eldorado ou Eden, em busca de sedução, encantamento, proteção contra o frio ou o calor, comida, descanso ou mesmo sexo. Todo mundo frequentava estes locais, os ricos para exibir suas peles e jóias, os pobres, para sentir-se iguais aos ricos pelo menos por algumas horas. Negros e brancos, homens e mulheres, anarquistas ou republicanos dividiam o mesmo espaço sem conflitos. No cinema, aprendia-se a falar, vestir-se e comportar-se como os ídolos, Greta Garbo ou Rodolfo Valentino. Era um lugar quase sagrado, o catalisador da imaginação coletiva, um local consagrado a um ritual, quase como uma igreja. Ao mostrar as mudanças que ocorreram nesta arte nos últimos anos, Ferreri reflete a importância cultural do cinema no século 20. Cor e p/b, 84 min.

Dia 22 - Domingo

Splendor (Splendor, França, 1989)



Direção de Ettore Scola
Com Marcello Mastroianni , Massimo Troisi, Marina Vlady

Desde os seis anos de idade, o cinema tem sido a vida de Jordan. Os perigos por que passou, as guerras que lutou, os amores que perdeu e conquistou, tudo isso ele viveu no escurinho de seu cinema, o Splendor. Mas os tempos mudaram. Hoje, o dono de um cinema já não é uma celebridade, as suas poltronas não atraem tanta gente e está cada vez mais difícil pagas as contas. Resistir às ofertas para vender o Splendor ficou impossível. Com seu dedicado projecionista Luigi, e a bilheteira Chantal, Jordan vai jogar a sua última cartada. A esperança é que, como no mundo das telas, milagres acontecem. Cor, 111 min.

Horário: 20 horas
Local: Oficina Cultural de Uberlândia - Sala Roberto Rezende
Praça Clarimundo Carneiro, 204, bairro Fundinho
Entrada Franca

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