terça-feira, 6 de julho de 2010

A luta sindical ou a luta política


A luta sindical teve o seu início na idade média, na Europa. A Revolução Industrial teve importante e fundamental papel histórico na criação dos sindicatos. A forma desumana com que eram tratados os empregados, a união dos trabalhadores como forma de se organizarem, tudo isso resultou na luta a favor de melhores condições de trabalho, melhores salários e, por fim, o engajamento político.

A Revolução Francesa tornou a sindicalização em uma atividade marginal, pois alegava que era contra a liberdade dos Direitos do Homem. Um dos instrumentos da Revolução Francesa foi a Lei Chapelier de julho de 1791, em que o nome síndico era usado para se referir a pessoas que participavam de organizações clandestinas.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas passaram a predominar nos movimentos sindicais espanhóis e italianos, e, posteriormente, também no Brasil.

Hoje, a luta sindical tem bases políticas bem representativas. O sucesso de uma luta sindical ou de um sindicato é, quase sempre ligado aos seu dirigentes, o que os eleva ao status de pessoa pública, figura de líder e, consequentemente, à sua eleição como representante popular.

No entanto, deve-se indagar até onde a instituição é maior ou menor do que seu dirigente. O fato do sindicato ser usado como trampolim eleitoral pode manchar a imagem institucional. Por outro lado, com representantes sindicais nos Poderes Públicos pode haver maior facilidade para aprovar leis que tratem de questões trabalhistas.

Não se deve descartar o poder que o sindicato tem sobre as massas. O que deve ser questionado é se as massas têm podersobre o sindicato, como deveria ser. O sindicato deveria ser um instrumento, uma ferramenta para a luta dos trabalhadores para melhores condições. Essa volta às raízes trará mais participação dos trabalhadores, maior militância e mais conquistas.

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