segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Palestra esclarece a atuação do Brasil em Forças de Paz


No Estágio de Correspondente em Conflitos Armados (ECAM), oferecido à estudantes de jornalismo das faculldades Católica, UFU e Unitri de Uberlândia no final de junho e início de julho deste ano, foi abordado o tema humanitário. O Brasil tem se destacado internacionalmente, com atuações nas forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) em diversos países. O major Cinelli foi o palestrante do tema Direito Internacional do Conflito Armado (DICA), ocorrida durante o ECAM, onde diferenciou quando um conflito armado é considerado lícito ou não.
De acordo com o major, uma guerra é lícita quando é feita em legítima defesa individual ou coletiva, luta dos povos contra a dominação colonial, ocupação militar estrangeira ou regimes racistas, ou ainda, em operações militares de paz autorizadas pelos órgãos internacionais competentes.
Há 5 anos o Brasil lidera a força de paz no Haiti, sendo fundamental para estabelecer a ordem no país. O 36° BIMtz também foi efetivo no Haiti. A questão histórica foi abordada, com Cinelli explicando as 4 gerações de guerra. A primeira geração seria a guerra de filas, onde os soldados se enfileiravam para lutar. A segunda, a guerra de trincheiras, como a Primeira Guerra Mundial. A terceira, os conflitos bélicos, como a Guerra do Golfo. A quarta e última geração, seria dos exércitos sem pátria, organizações terroristas como a Al-Qaeda.
Finalizando, o major destacou o trabalho da Cruz Vermelha no campo humanitário, fundada pelo suíco Henry Dunant, que percebeu a necessidade de ajuda humanitária em conflitos armados após presenciar a Batalha de Solferino. A história, é claro, dita os rumos do futuro.

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