terça-feira, 13 de outubro de 2009

A hora da boia


depois da boia até encarei o Fuzil de Ar Comprimido (FAC)



Não era piquenique, mas tinha fogueira e boa comida à sombra das árvores

Por Ronaldo Pedroso

Comer para viver ou viver para comer? Essa é a pergunta muitas vezes repetidas por pessoas que seguem regimes na tentativa de equilibrar o peso e a saúde. Mas definitivamente não é o caso do exército.
Durante o Estágio de Correspondente em Conflitos Armados (ECAM), promovido pelo Exército Brasileiro, os alunos do curso de Jornalismo da Faculdade Católica de Uberlândia provaram e aprovaram a ração servida aos combatentes. Pela primeira vez preparei minha própria refeição sem queimar ou “salgar” demais.
O kit com a alimentação é desidratado e nos coube simplesmente acrescentar água e por ao fogo (aceso com uma pastilha de álcool em gel que acompanha o kit). E a grata surpresa, como já dito, foi a aprovação unânime do cardápio, que tinha duas opções: arroz de carreteiro e galinhada.
A experiência oferecida foi ímpar e merecida, diga-se de passagem, para nos revitalizar de uma manhã cansativa devido às práticas em campo, e uma tarde que prometia (e de fato foi) ser repleta de atividades nem um pouco convencionais para os meios acadêmicos.
Podendo me dar ao luxo de recusar a sobremesa (sim senhor, tinha sobremesa), comemos em um acampamento erguido pelos soldados e simulamos as mesmas condições de uma selva. Sem moleza na preparação, mas com muita praticidade.
E detalhe importantíssimo no final: limpar todos os restos para não deixar “vestígios para o inimigo”.

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